quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pedido de ajuda ao Batman




Portugal pede ajuda a Batman no sentido de car cabo dos malfeitores. E malfeitores são todos os políticos malandros e outros nacionais que se aproveitaram de há 30 anos a esta parte de bens quer são devidos à nação.




Portugal acha que já chega de estar sempre a ser esbulhado por umas mãos-cheias de rostos envoltos em sombra e que sacam e tomam decisões erróneas com evidente prejuízo.




Parece que entretanto o Batman já cá esteve para uma primeira impressão e concluiu que seria demais para ele e até para ele com o seu pupilo Robin. Desesperado, arrancou a máscara e estava a ir-se embora quando foi feita a imagem.


Perante este cenário eu acho que O Paraíso é uma questão pessoal e este não é o meu paraíso e também não era o dele (a julgar pela imagem).




Emigração

Depois do senhor Secretário de estado da Juventude dizer que os jovens devem ser da zona de conforto e ir à procura de trabalho mesmo no estrangeiro vem o Senhor Primeiro-Ministro dizer algo semelhante em relação aos docentes. Parece que há trabalho nos países de língua portuguesa mas no Brasil parace haver muito trabalho.
Em Maio passado no Bibliotecando 2011 ouviu-se que o Brasil vai abrir vaga para mais de 100.000 bibliotecários de escola. Não quer dizer que os docentes se desloquem em massa para o Brasil. E ainda menos quer dizer que o primeiro-ministro advogue isso.
O melhor desta história em capítulos aconteceu hoje quando o sr. eurodeputado Paulo Rangel defendeu a criação de uma agência para melhor canalizar os candidatos à emigração devemos dizer algo:


  1. Para quando a emigração em massa dos políticos causadores de toda esta situação;

  2. Para quando a abertura de vaga ao trabalho de eurodeputado do PSD dado que Paulo Rangel deveria abandonar o cargo na sequência destas declarações;

  3. Se nos, os portugueses formos para fora quem paga os impostos que o governo anda tão determinado em esbulhar os nacionais;

  4. Serão os portugueses as gorduras do Estado? Antes de ganharem as eleições, o PSD sabia onde cortar nas despesas, onde cortar nas gorduras. Uma vez que andam tão empenhados em mandar-nos para o estrangeiro deveremos ser nós as "gorduras".

  5. A propósito sr. Pedro Passos-Coelho, o então primeiro-ministro Mário Soares cortou nos subsídios de Natal mas a troco de idêntica quantia paga dois anos depois em certificados de aforro. Agora é pior pois é tirar sem nada dar em troca. Deveremos chamar a isso o quê?

Sei que O Paraíso é uma questão pessoal mas este não é o meio paraíso.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Calimero - o desaparecimento de um anti-herói dos nossos tempos

























O autor de banda desenhada Carlo Peroni, criador do pintainho Calimero, morreu na terça-feira, aos 82 anos, avança hoje a agência de notícias italiana Ansa.
A notícia da morte de Carlo Peroni, que assinava os trabalhos como Perogatt, foi dada à Ansa por familiares do autor.
Carlo Peroni nasceu em Senigalia, província de Ancona em novembro de 1929. Começou por trabalhar como restaurador e pintor em igrejas. Em 1947 ilustrou o livro "Le Avventure di Pulcinella" e escreveu peças de teatro.
Em 1948, quando se mudou para Milão, começou a fazer ilustrações para o jornal Il Giornalino.
Entre as várias personagens que criou ao longo da carreira, a mais popular foi Calimero, um pintainho preto cujo chapéu era uma parte de um ovo.
Draghiottino, Slurp, Gianconiglio, Tio Boris, Nerofumo, Paciocco e o Inspetor Perogatt foram outras das personagens criadas por Carlo Peroni. (segundo notícia da ionline.pt).




Esta é uma notícia triste para todos em geral e para os amantes da BD em particular. Para nós o Calimero, a abelha Maia, o Vickie, os desenhos animados dos Flinstones e do Pernalonga foram a nossa companhia num tempo em que não havia gadjets nem computadores nem nada disso. Havia a rua e os livros e os bonecos. E todos nós estavamos felizes nesse tempo que passava mais devagar que o tempo dos nossos tempo. Foi um tempo de delícia.




Agora...nós somos o Calimero, um Calimero sofrido e triste porque o mundo e, em especial, os nossos políticos nos massacram com uma culpa que não é nossa mas deles. Mas o Calimero...sim O paraíso é uma questão pessoal e o Calimero estava, está e estará no meu paraíso. Muito obrigado Carlo Calimero Peroni. Graças a ti o mundo foi um lugar melhor para se viver.








Tomar está em degradação

"Tomar está em degradação, e a continuar o actual rumo só poderá agravar-se.Ainda este domingo, quando ajudava nas mudanças da minha irmã para a sua casa nova em Abrantes pensava: como se consegue convencer os mais novos a ficar? Todos os dias parte alguém, esta terra envelhece cada vez mais, mas que razões podemos encontrar para mudar isso?Empregos, difíceis; qualidade de vida, alguma sim, mas cada vez menos, ou cada vez menos tem algo que se destaque doutros locais, e em muitos aspectos já está a perder, e ainda por cima uma cidade bonita não nos mata a fome.Eu… tenho um gato, mas dizem as estatísticas que uma boa parte dos da minha idade estarão casados e com um filho, mas essas estatísticas também não jogam a favor dos Tomarenses. Se para um é difícil, para dois é-o (obviamente) a dobrar. Onde arranjar uma casa? Construir uma nas aldeias? Mas nos poucos sítios onde é possível, só para a licença, além do que custa demora uns dois anos. Comprar apartamento? Seja novo ou usado, os preços são o que sabemos em Tomar, iguais aos de Lisboa, não falando nos preços da água, do saneamento. É que até os supermercados em Tomar, parecem ter preços acima da média dos outros concelhos!Além dos poucos que não enxergam a realidade, e dos que a vendo a tentam esconder, há quem ache não ser possível dar volta isto, outros que assim mesmo é que deve ser, que esta deve ser uma terra “pacatinha”, onde deve morar quem paga para ter sossego, quem tem dinheiro para pagar a tarifa de viver numa espécie de museu, que é de facto para onde nos encaminhamos.Eu acredito em algo distinto, que não precisamos mudar o que somos, nem alterar a nossa identidade, essa marca que ainda faz de Tomar algo diferente, e no entanto encontrarmos formas de poder sobreviver a nos tornarmos uma vilazinha engraçada nos subúrbios de outra coisa qualquer. Acredito que há quem queira investir, assim os deixem; que há quem queira trabalhar, assim lhes dêem oportunidade; que a maioria prefere continuar a viver por cá, assim consiga. Mas para isso é preciso que se assumam responsabilidades, responsabilidades que começam em cada um de nós, que sejamos críticos e interventivos, e que Tomar perca esta característica quase genética de deixar que dois ou três (ou nos últimos tempos um), decidam por todos os outros. O presente e o futuro está nas mãos dos tomarenses, e muito nas mãos desses trintões, é preciso que o assumam e que o exerçam.Senão, bom, senão os trintões nabantinos terão cada vez menos problemas, porque em verdade serão cada vez mais uma “espécie” em extinção, porque a maioria abandonará Tomar antes de completar essa idade, ficando apenas os que podem e os que como eu têm o seu quê de teimosos.Estarei errado?"


Estas são as palavras de Hugo Cristovão retiradas do seu blog Algures Aqui e datadas de 19/12/2011.


Não me interessa que ele esteja conotado com um determinado partido político. A verdade é a que ele disse.

Lembro-me em miúdo de ir com os meus pais a Tomar e ao ir-se à praça (ao mercado), observarem-se os preços iguais ou até superiores aos de Tomar.


As casas estão a um preço proibitivo. Arrendar casa em Tomar é muito caro. Comprar casa custava até há pouco mais 5 mil contos do que no Entroncamento. Sei que me dirão que viver em Tomar ou no Entroncamento não é a mesma coisa mas os bancos que emprestam o dinheiro é que não sabem disso.


Ao nível patrimonial Tomar tem sido o que se tem visto. Descobre-se e destrói-se e aí TODAS as forças políticas nada fizeram e não alertaram. A sociedade no geral também de cala go é sinal que está bem para todos e é quem alerta que está errado.


A ida ao supermercado é cara em todo o lado mas é mais cara em Tomar.


E o que dizer da gasolina cujas promoções praticadas no concelho de Torres Novas são mais acessíveis apesar da gasolina estar em média 25 a 3o cêntimos mais cara em portugal do que em Espanha.


Temos um hospital onde não há uma máquina de TAC. Já se imaginou alguém gravemente doente ou ferido a chegar de urgência ao hospital para depois andar de novo aos trambolhões pela cidade para ir fazer um TAC perto da central de camionagem e regressar de novo a Tomar? parece ser divertido.


Repare-se que Abrantes e Torres novas já ultrapassaram Tomar e Entroncamento e Ourém já há muito que estão com o pisca-pisca feito, prontos para a a ultrapassagem.


Ouvi pela net o debate realizado entre as forças políticas com representação na CM de Tomar e francamente se ninguém esteve bem, o representante do PSD esteve muito mal.


Tomar vai para onde? E quando começa a andar? Neste estado de coisas ...enfim. O Paraíso é uma questão pessoal, mas assim Tomar não é o meu paraíso.