sexta-feira, 8 de março de 2013

Entrevista a António Borges





Entrevista a António Borges



António Borges defendeu nesta quinta-feira que “o ideal era que os salários descessem como aconteceu noutros países como solução imediata para resolver o problema do desemprego".
Em entrevista à Rádio Renascença (RR), o consultor do Governo para as privatizações diz, porém, que o valor do actual salário mínimo (485 euros) deve ser mantido, salientando que o combate ao desemprego seria mais eficaz se os vencimentos fossem reduzidos.
“Ninguém quer um país de gente pobre, toda a gente quer um país próspero. Mas, antes disso, temos uma emergência nas mãos e a emergência é uma taxa de desemprego acima dos 17%”, acrescenta ainda à RR.
O antigo responsável do Fundo Monetário Internacional para a Europa diz não haver informação de que uma eventual redução do salário mínimo esteja a ser negociada entre o Governo e a troika. E afirma que o primeiro-ministro tem toda a razão em dizer que a única solução é manter o salário mínimo como está.
O salário mínimo nacional tem estado no centro de debate político com os partidos da oposição e centrais sindicais a pedirem o seu aumento, solução que o primeiro-ministro recusa.
Ainda nesta quinta-feira, Pedro Passos Coelho defendeu que o aumento no salário mínimo seria um “sobrecusto” para as empresas e que, no contexto actual do país, seria também uma “barreira” ao emprego.

Com a devida vénia ao jornal Público



COMENTÁRIO - Mas este senhor não se enxerga? Ou será que vai reduzir o seu vencimento para valores do ordenado mínimo? Sempre servia para diminuir o desemprego. Aliás vemos que este é o caminho que está a ser seguido e com muito sucesso pela Europa toda. Ele que volte para a Europa com esta pseudo-teoria económica. Quais são os valores salariais deste cavalheiro? Ganhe vergonha e vá-se embora. O Paraíso é uma questão pessoal e com cavalheiros deste género, este não é o meu paraíso.